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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Pense !

http://www.youtube.com/watch?v=WZtScaTCQYE&feature=player_embedded#at=21




Postado por : Lucas Souza

A colonização recente da África

A colonização recente da África

Impérios coloniais do ocidente, de 1492 até o presente.
Mapa de África Colonial em 1913.
  Bélgica
  França
  Alemanha
  Grã-Bretanha
  Itália
  Portugal
  Espanha
  Estados independentes (Libéria e Etiópia)
Pode dizer-se que a colonização recente da África iniciou-se com os descobrimentos e com a ocupação das Ilhas Canáriaspelos portugueses, no princípio do século XIV.
O processo de ocupação territorial, exploração econômica e domínio político do continente africano por potências europeias tem início no século XV e estende-se até a metade do século XX. Ligada à expansão marítima europeia, a primeira fase do colonialismo africano surge da necessidade de encontrar rotas alternativas para o Oriente e novos mercados produtores e consumidores.
No século XIV, exploradores europeus chegaram a África. Através de trocas com alguns chefes locais, os europeus foram capazes de capturar milhões de africanos e de os exportar para vários pontos do mundo naquilo que ficou conhecido como aescravidão.
No princípio do século XIX, com a expansão do capitalismo industrial, começa o neocolonialismo no continente africano. As potências europeias desenvolveram uma "corrida à África" massiva e ocuparam a maior parte do continente, criando muitas colônias. Entre outras características, é marcado pelo aparecimento de novas potências concorrentes, como a Alemanha, a Bélgica e a Itália.
A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim (1884), que institui normas para a ocupação, onde as potências coloniais negociaram a divisão da África, propuseram para não invadirem áreas ocupadas por outras potências. Os únicos países africanos que não foram colônias foram aEtiópia (que apenas foi brevemente invadida pela Itália, durante a Segunda Guerra Mundial) e a Libéria, que tinha sido recentemente formada por escravos libertos dos Estados Unidos da América. No início da Primeira Guerra Mundial, 90% das terras já estavam sob domínio da Europa. A partilha é feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas. No fim do século XIX, início do XX, muitos países europeus foram até a África em busca das riquezas presentes no continente. Esses países dominaram as regiões de seu interesse e entraram em acordo para dividir o continente. Porém os europeus não cuidaram com a divisão correta das tribos africanas, gerando assim muitas guerras internas. Os seguintes países dividiram a África e "formaram" países africanos existentes ainda hoje.
Postado por : Lucas Souza

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lendas da África lll - Vampiros na África



A mitologia vampírica africana relaciona diretamente a bruxaria com rituais tradicionais de 'vampirismo bruxo', onde, segundo pesquisadores, ao cair da noite, os mesmos evocavam o demônio para conseguir o falecimento de inimigos em tribos vizinhas. Tais rituais, com características denotadamente vampirescas, denotavam-se por "sugar o sangue das vítimas". Tais costumes eram mantidos pelas tribos ao longo do Rio Niger e a tribo "ibo". Entre o povo yakô, da Nigéria, o costume vampírico-bruxo, era voltado aos bruxos, que após a sua morte, voltavam para sugar o sangue de suas vítimas adormecidas. Cada tribo africana, mantinha codinomes para os seus mitos vampíricos.  Na tribo Ashanti, na região oeste do país, o nome dado ao vampiro é Obayifo Obayifo era um indivíduo que morava na tribo e mantinha hábitos de viver à noite, sugar o sangue das pessoas da tribo, e era considerado um bruxo. Já na tribo Dahomeanos, o nomeome dado ao vampiro é Asiman (Mesmas características de Obayifo) e pro fim na tribo Ashanti de Ghana na África ocidental, o vampiro é chamado de Asasabonsam, tinha características de humanóide com pés em formas de garra. Narram os pesquisadores, que Asasabonsam mantinha o costume de viver na floresta, no alto de árvores, e com suas garras capturar suas vítimas. 

Postado por : Henrique

Lendas da África ll - A Menina e o Barril

Certa manhã quatro amigas estavam se divertindo na praia até que acharam uma lina concha. Ao pôr-do-sol elas resolveram voltar para sua aldeia, cujo o trajeto era por meio da floresta. No meio do caminho, já de noite uma delas resolve voltar para buscar a concha, pois havia esquecido ela na praia. As outras amigas suplicaram para que la não volta-se, porém ela voltou sozinha. Ao voltar a praia, ela viu sua concha na mão de um homem sinistro com estatura baixa. Ela pediu ao homem que devolvesse sua concha. O homem então estendeu a mão com a concha, quando a menina se aproximou, ele a agarrou e a colocou dentro de um barril. Ele falou então que era na verdade um duende e que ela seria sua escrava para sempre. Em cada aldeia que ele parava, ele batia no barril e ela cantava uma canção, assim ele ganhava comida dos ouvintes. Foi assim de aldeia em aldeia. Até que um dia ele chegou na aldeia da menina, quando a menina começou a cantar, seus pais reconheceram sua voz. Eles avisaram de maneira discreta todos os habitantes da aldeia. Alguns habitantes distrairam o duende enquanto outros soltaram a menina e em seu lugar colocaram o mesmo peso em abelhas e formigas guerreias. Quando o duende foi para a próxima aldeia e bateu no barril os insetos o atacaram infrigindo o mais doloroso sofrimento, ele tentou fugir para a floresta, mas os insetos o perseguiram, nunca mais foi visto.

Postado por : Henrique

Lendas da África I - O Mestre dos Morcegos

Ao longo do Hospital Militar 37 em Acra (no país de Gana) tem lugar um estranho mas verdadeiro fenômeno. Ao longo de cerca de 300 metros de cada um dos lados da entrada principal do hospital reside uma incrível colônia de morcegos. Sim.. MORCEGOS que, de repente, surgem nas árvores - sem explicação plausível! Estas árvores adornam as ruas ao longo de vários quilômetros, mas estes morcegos escolheram juntar-se nestas árvores junto à entrada principal do hospital.

Reza a lenda que, no início dos anos 70, um chefe local deu entrada no hospital para ser submetido a um tratamento. A insígnia desse chefe era um morcego, ou morcegos, dependendo de quem nos contar a lenda. Seja como for, a história continua... quando ele deu entrada no hospital os morcegos seguiram-no, esperando que ele tivesse alta. Contudo, o chefe morreu. Parece que a mensagem não chegou aos morcegos, pois eles permanecem ali, à espera que o seu 'chefe' tenha alta do hospital. Apesar das tentativas para eliminar estas criaturas através do corte das árvores e da folhagem, os morcegos persistem!!
O crepúsculo é a melhor altura para os ver a levantar voos aos milhares. Tragam máquina fotográfica!

Postado por : Henrique

Saúde na África do Sul


A expansão da AIDS (síndrome da imuno-deficiência adquirida) é um problema alarmante na África do Sul chegando a atingir 31% das mulheres grávidas em 2005 e uma taxa de infecção nos adultos estimada em 20%. A ligação entre HIV, um vírus transmitido principalmente por contato sexual, e SIDA foi negado há muito tempo pelo presidente Thabo Mbeki e pelo ministro da saúde Manto Tshabalala-Msimang, que insiste que as muitas mortes no país são causadas por má nutrição, e muita pobreza, e não pelo HIV. Em 2007, em resposta a pressões internacionais, o governo fez esforços para combater a SIDA. Em setembro de 2008 Thabo Moeki foi expulso pelo Congresso Nacional Africano e Kgalema Motlanthe foi apontado para o interim. Uma das primeiras ações de Motlanthe foi substituir Tshabalala-Msimang pela atual ministra da saúde, Barbara Hogan.
A SIDA afeta principalmente aqueles que são sexualmente ativos e é muito mais presente na população negra. A maioria das mortes são de pessoas economicamente ativas, resultando em muitas famílias perdendo sua principal fonte de renda. Isso tem resultado em muitos órfãos pela AIDS que em muitos casos dependem do estado para suporte financeiro e médico. É estimado que há 1,2 milhões de órfãos na África do Sul. Muitas pessoas mais velhas também perdem o apoio dos membros mais jovens da família. Cerca de 5 milhões de pessoas estão infectadas pela doença.
A África do Sul, mesmo com muitos problemas envolvendo a saúde pública (principalmente a SIDA), abriga o maior hospital do mundo, o Hospital Chris Hani Baragwanath, com 173 hectares de área, 3.200 camas e 6.760 funcionários. Esse hospital fica na área de Soweto, Joanesburgo.

Postado por : Henrique

As principais causas da fome na África


O continente africano é um grande produtor e exportador de produtos oriundos da produção agrícola, no entanto não consegue alimentar sua população. A África apresenta um elevadíssimo número de subnutridos, isso lhe dá a condição de pior do mundo nesse aspecto. 

O continente se caracteriza pela presença da fome, realidade que aumenta a cada dia. Os países que mais sofrem com a fome são: Etiópia, Somália, Sudão, Moçambique, Malavi, Libéria e Angola. 

As estimativas são pessimistas, segundo um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa em Política de Alimentação, o número de crianças subnutridas subirá cerca de 18%, estimativa para o ano de 2020. 
De acordo com o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos da ONU, James Morris, a escassez de alimento na África provoca a instabilidade política, desse modo, a fome é, ao mesmo tempo, causa e conseqüência da pobreza. Além disso, é causa e conseqüência dos conflitos. 
No mesmo estudo foi divulgada outra estimativa, que afirma que nos próximos 20 anos o continente africano terá uma diminuição na produção de alimentos em cerca de 20%, fato desencadeado pelos conflitos internos. 

Segundo estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 150 milhões de pessoas africanas não tem acesso à quantidade mínima de calorias diárias. E o pior, outros 23 milhões podem literalmente morrer de fome ou por causas provenientes da mesma, como insuficiência de determinados nutrientes no organismo: falta de potássio, proteína, cálcio, entre outros. 

É de conhecimento de todos que a África convive com o problema da fome, agora basta saber quais fatores desencadearam as diversas mazelas sociais que essa parte do mundo se sujeita. 
Uma das causas da fome está ligada à forma de ocupação do território e a extrema dependência econômica externa, herdada do período do colonialismo. Isso é agravado ainda mais com o acelerado crescimento populacional. 

As taxas de crescimento natural na África são as mais elevadas do mundo. Para se ter uma idéia, a população africana em 1950 era constituída por 221 milhões de pessoas, atualmente, são mais de 850 milhões. 
São muitos os motivos que proporcionam esta situação deplorável. A seguir, os fatores que favorecem a proliferação da fome no continente: 

• Ocupação de grande parte das terras para o plantio de culturas monocultoras destinadas à exportação, portanto não produzem alimentos que abastecem o mercado interno. 

• Diminuição da oferta de alimentos no continente. 

• Grande ocorrência de desertificação, em razão da ocupação de áreas impróprias para agricultura. 

• Diminuição das pastagens e terras férteis no continente. 

• Os conflitos étnicos que resultam em guerras civis. 

Em suma, o que temos é um quadro socioeconômico bastante debilitado, e as perspectivas são negativas em relação a esse continente.

Escrito porEduardo De Freitas

Postado por : Henrique


Tribos e grupos Étnicos


A África é o lar de inumeráveis tribos ou grupos étnicos , alguns dos quais representando populações muito grandes, consistindo de milhões de pessoas; outras são grupos menores, de poucos milhares. Alguns países possuem mais de 70 diferentes grupos étnicos. Todas estas tribos e grupos possuem culturas que são diferentes, mas representam o mosaico da diversidade cultural africana.
Uma pequena amostra destes grupos étnicos inclui os Afar, Éwés, Amhara, Árabes, Ashantis, Bacongos, Bambaras, Bembas, Berberes,Bobos, Bubis, Bosquímanos, Chewas, Dogons, Fangs, Fons, Fulas, Hútus, Ibos, Iorubás, Kykuyus, Masais, Mandingos, Pigmeus,Samburus, Senufos, Tuaregues, Tútsis, Wolofes e Zulus.

Postado por : Henrique

Africa em geral!


A África é o continente mais pobre da Terra.
A África é o continente mais pobre da Terra.
A África é um continente que abriga 50 países independentes e sua população total é de aproximadamente 970 milhões de habitantes distribuídos em uma área de 30 milhões de quilômetros quadrados. Possui uma imensa riqueza natural e é um dos lugares com maior biodiversidade do mundo.


O litoral do continente não apresenta penínsulas. Em relação à sua posição geográfica, o continente está situado quase que totalmente no Oriente. O território se encontra nos dois hemisférios, portanto é cortado pela linha do Equador, Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio.

Relevo e hidrografia

O relevo africano é formado por estruturas geológicas muito antigas, ainda do período Pré-cambriano. Praticamente toda extensão do território africano é composta por planaltos e esses são bastante planos, em razão do constante processo de erosão desenvolvido ao longo de milhares de anos.

As áreas de relevo mais elevadas, ou conjunto de montanhas, encontram-se nas partes periféricas do território, dessas se destacam a Cadeia do Atlas, Cadeia do Cabo, Maciço da África Centro-Oriental, Maciço da África Centro-Ocidental.

No interior do território africano existem diversos rios, cataratas e lagos, os lagos mais importantes e conhecidos são: Vitória, Tanganica, Niassa, Turkana e Alberto. Todos os lagos citados têm sua origem nas depressões do Maciço da África Centro-Oriental.



Rio Nilo, Egito.

A maioria dos rios africanos percorre áreas planálticas, assim, as águas ganham velocidade proveniente dos aclives do terreno, por causa dessas características, a implantação de hidrovias fica praticamente impossível, por outro lado favorece a construção de usinas hidrelétricas. Dos vários rios existentes, os principais são: Rio Nilo (6.695 km de extensão), Rio Niger (4.184 km), Rio Zambeze (2.750 km) e Rio Congo-Zaire (4.600 km).

Clima e vegetação

Em virtude da localização geográfica do continente, existe uma diversidade de climas, desse modo é possível encontrar tropical ou intertropical, mediterrâneo e semiárido entre outras variações climáticas. No entanto, o que predomina é o clima intertropical, dessa forma, as temperaturas na região são quase sempre elevadas (superiores a 20ºC). Essa característica climática é determinada pelo relevo presente na costa e as montanhas impedem a entrada de massas de ar no centro do continente.

As disparidades climáticas existentes na África são responsáveis pelos índices pluviométricos que variam de acordo com as regiões. Nas áreas intertropicais onde concentram-se as grandes florestas ocorre uma grande incidência de precipitação, já em outros lugares praticamente não se desenvolve chuva como nos desertos, por exemplo.

A partir do contexto climático, podemos constatar os seguintes tipos de clima no continente africano:

Clima equatorial: apresenta-se na parte central do continente, com temperaturas que variam entre 25ºC e 30ºC e índices pluviométricos que atingem até 3.000 mm ao ano. Em razão das altas taxas de umidade relativa do ar e da abundância de chuvas, praticamente não existe estiagem, o que proporciona a proliferação de florestas equatoriais.

Clima Tropical: essa característica climática predomina ao redor das áreas equatoriais, as temperaturas médias presentes oscilam entre 22ºC e 25ºC com índices pluviométricos que atingem até 1.400 mm ao ano. Nas regiões onde esse clima predomina existem duas estações bem definidas, sendo uma seca e uma chuvosa, a cobertura vegetal encontrada nesses locais é a savana.

Clima desértico: predomina em um terço de todo território africano, no qual se encontram os desertos do Saara, ao norte, e Namíbia e Calaari, a sudoeste.

Clima subtropical: como o território africano está situado também no hemisfério norte, o continente sofre influência do clima temperado e apresenta temperaturas mais amenas. Essa característica climática predomina no extremo norte e sul, nessas áreas as temperaturas variam entre 15ºC e 20ºC. No extremo norte, até mesmo os aspectos da vegetação são diferentes do restante do continente, assim, há formação de plantas com características mediterrâneas.
LUCAS ICHIKAWA N;08

Globo Repórter - África Selvagem


Globo Repórter - África Selvagem




por:Lucas Ichikawa

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Africa Subsaariana

Divisão Africana

 
      Denomina-se África-subsaariana a região que contêm os países africanos situados ao sul do deserto do Saara. Desde o século XIX, este território começou a ser conhecido com a expressão África Negra pelos ocidentais, descrevendo uma região habitada por indivíduos da raça negra que não havia sido descoberta ainda, nem colonizada pelos europeus. Este termo caiu em desuso e foi catalogado como pejorativo. Esta região do globo é tida como o berço da humanidade.
      
      Desde o fim da era do gelo, o norte e a região sub-saariana encontraram no deserto do Saara uma fronteira natural e quase intransponível, salvo pequenos atalhos como o rio Nilo. O termo sub-saariano encontra um sinônimo em África tropical, tentado destacar sua diversidade ecológica, ainda que a parte austral tenha um clima totalmente diverso.

      Os países que formam a região são: Congo, República Centro Africana, Ruanda, Burundi, África Oriental, Quênia, Tanzânia, Uganda, Djbouti, Eritréia, Etiópia, Somália, Sudão, África Ocidental, Benin, Burkina Faso, Camarão, Chade, Cote d’Ivoire, Guiné Equatorial, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Bissau, Libéria, Mauritânia, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

      A África sub-saariana é considerada por muitos como a região mais pobre do planeta, nesta parte da África estão localizados os países (33 dos mais pobres que existem) com grandes problemas estruturais sofrendo os graves legados do colonialismo, do neocolonialismo, dos conflitos étnicos e da instabilidade política. A expectativa de vida  não ultrapassa os 47 anos, o índice de alfabetização de adultos atinge 63%, e o nível de escolaridade chega a 44%.

      O enorme crescimento populacional, durante a década de 1990, acarretou no aumento de pessoas vivendo em condições extremas de pobreza. Mais da metade da população sub-saariana, uns 300 milhões de pessoas, sobrevive com menos de um dólar por dia. Milhões destas pessoas vivem na mais absoluta pobreza, privados de água potável, moradias dignas, alimentos, educação e acesso à educação.

      A falta de água gera problemas devastadores para a região, além disso, a situação se agrava devido aos períodos de seca e pela desastrosa gestão dos recursos hídricos. Tudo isso causa fome e doenças, provocando o êxodo de muitos nativos.

      A África sub-saariana é a região mais afetada pelo HIV, nos últimos anos, numa faixa de terra que vai desde a África Ocidental até o Oceano Índico. Hoje existem mais de 35 milhões de órfãos na África sub-saariana, calcula-se que, destes, aproximadamente 11 milhões são órfãos pelo fato de seus pais terem morrido em decorrência de doenças causadas pelo vírus HIV.

Postado por: Pedro Hokama, nº12

Clima do Continente

Mapa do clima africano.

      A distribuição climática da África é basicamente determinada pela latitude das diferentes regiões, estruturadas em faixas simétricas nos hemisférios norte e sul, a partir da linha do equador, que passa pelo centro do continente. Distingue-se em primeiro lugar uma zona de clima equatorial (bacia do Congo, Gabão, Camarão, orla sul do golfo da Guiné e zonas elevadas da África oriental), extremamente úmida e de temperatura elevada, embora moderada pelas chuvas constantes; a oscilação térmica é reduzida, com médias de 25o C. Estendem-se em seguida duas zonas tropicais, ao norte (Sudão) e ao sul (bacia do Zambeze), com estação úmida no verão e seca no inverno.
     
      O Saara e o Kalahari, respectivamente nos hemisférios boreal e austral, constituem duas extensas faixas de clima desértico, muito seco e de grandes amplitudes térmicas -- altas temperaturas durante o dia e rápido esfriamento à noite. Por último, os extremos setentrional e meridional do continente -- o Atlas e a região do Cabo --_ apresentam clima de tipo mediterrâneo seco, com chuvas na primavera e no outono e estiagem no verão. A altitude oceânica e os cursos fluviais introduzem algumas variantes climáticas regionais no esquema geral.
Postado por: Pedro Hokama, nº12

Cultura Africana



     A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas. 
As  máscaras são usadas em diversos rituais e cerimonias.

     Seus ritos são realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, esses transmitiram vários costumes como:

- A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao Brasil na época da escravização como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;

- O candomblé, que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;

- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê.

Postado por: Pedro Hokama, nº12

Rio Nilo

Mapa, Rio Nilo

                 
     O rio Nilo corresponde a um importante rio africano que deságua no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica abriga vários países do continente africano como Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito.

      No decorrer da história, o rio Nilo sempre desempenhou um papel fundamental para diversas nações, especialmente para a civilização egípcia. Diante da gigantesca importância desse recurso hídrico para o território do Egito, o historiador grego Heródoto, no século V A.c, declarava “O Egito é a dádiva do Nilo”.
      

     O Nilo é tão importante para o Egito que grande parte da população, cerca de 90%, encontra-se estabelecida em suas margens. A capital do Egito, Cairo, está situada às margens do Nilo, essa cidade abriga aproximadamente 9,5 milhões de pessoas.
      

     A origem da civilização egípcia teve início há aproximadamente 5 mil anos, para o desenvolvimento da agricultura, em uma área de deserto, o Egito sempre foi dependente do ciclo do rio, com cheias e vazantes.
   
     Nos períodos de cheias as águas do rio levavam consigo uma grande quantidade de sedimentos que eram distribuídos ao longo de suas margens, assim, quando chegava a época das vazantes, as águas abaixavam e deixavam no solo uma enorme quantidade de nutrientes importantes para sua fertilidade, como o húmus. A partir desse processo natural essa sociedade pôde desenvolver o cultivo de cereais que compunham a alimentação.

Postado por: Pedro Hokama, nº12 

Deserto do Saara

Deserto do Saara
     O deserto do Saara é o maior e mais famoso do mundo, sua extensão territorial é de aproximadamente 9 milhões de quilômetros quadrados, sendo maior que a área do Brasil. Está presente em mais de dez países: Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Tunísia e Sudão. Estende-se ainda pela Etiópia, por Djibuti e pela Somália, onde recebe denominações locais. O deserto do Saara consiste em um divisor natural do continente africano: ao norte do Saara está a África Mediterrânea, ao sul, localiza-se a África Subsaariana. 
          

      Apresenta uma zona de alta pressão atmosférica e baixos níveis de umidade. Seu clima é um dos mais áridos do mundo (hiperárido). As temperaturas são elevadas, podendo atingir mais de 50 °C durante o dia. No entanto, possui grande amplitude térmica, e as temperaturas durante a noite caem drasticamente, ficando na marca de 0 °C. As chuvas são quase nulas, acontecem muito raramente, geralmente torrenciais após longos períodos secos. A paisagem vegetal está ausente na maior parte desse domínio, presente apenas em áreas de oásis. 


      Mesmo apresentando todas essas características adversas à sobrevivência, o Saara é habitado. Destacam-se os tuaregues (povos nômades) e os beduinos (povos que praticam o comércio ambulante). No deserto do Saara, os oásis são os locais mais procurados para a fixação humana, pois apresentam afloramento de lençóis freáticos na superfície, proporcionando o surgimento de vegetação. 
    

      O deserto do Saara ganhou grande importância econômica após a descoberta de poços de petróleo. No entanto, para que o óleo seja extraído, são necessários elevados investimentos em infraestrutura, tornando a atividade não muito rentável.

: Lucas Ichikawa

A Hidrografia Africana

Maiores rios africanos


     
      Apesar de longos e caudalosos, em geral os rios africanos não têm bons leitos para navegação, dado o relevo acidentado de seus cursos inferiores, com numerosas cascatas e corredeiras. Na vertente mediterrânea desembocam os curtos rios do Atlas, entre os quais se destacam o Muluya, o Shelif e o Medjerda, todos de regime torrencial (ueds), e o Nilo, de regime irregular, que com seus 6.690km é o mais longo do mundo. No Índico deságuam o Zambeze e o Limpopo, ambos de regime irregular de cheias; no Atlântico, o Orange, também de tipo tropical, o Congo ou Zaire, de tipo equatorial (caudal regular), o Níger, o Gâmbia e o Senegal, mais irregulares, e, já na costa marroquina, os ueds Tensift e Sebu.
      
     Dos rios que não correm para o mar, o mais importante é o Chari, que desemboca no lago Tchad, o qual vem sofrendo um processo de dessecação natural. A estrutura tabular do continente e o fracionamento do escudo nas zonas de expansão da crosta favoreceram a formação de numerosos lagos, entre os quais cabe citar o Tana (Etiópia), nascente do Nilo Azul, e, mais ao sul, na região dos grandes lagos, o Rodolfo, o Alberto, o Eduardo, o Vitória -- segundo do mundo em extensão, com 69.485km2 --, o Tanganica, com  1.433m de profundidade, e o Niassa.
Postado por: Pedro Hokama, nº12

Curiosidades Gerais do Continente

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     O continente africano ocupa o segundo lugar em extensão no planeta Terra e que é o mais quente, tendo desertos abrasadores, densas florestas tropicais e extensas savanas cheias de vida.
     Com culturas muito variadas, os habitantes vivem na sua maioria no campo, sendo cada vez mais os que vão para as cidades em busca de trabalho.
Este continente está ligado à Ásia e só um estreito o separa da Europa, o estreito de Gibraltar.
     O Sara é o maior deserto do planeta e cobre quase um terço do continente africano onde se encontram as dunas mais altas do mundo.
     Os diamantes amis valiosos provêm das minas de África do Sul, encontram-se enterrados em grande profundidade no subsolo.
     O maior rio do mundo é o Nilo, com 6650 quilômetros de comprimento. Nasce simultaneamente em Uganda e na Tanzânia, atravessa Sudão e Egito e desemboca no Mar Mediterrâneo. Banha uma área total de 3 milhões 349 mil quilômetros quadrados, ou seja, uma décima parte da superfície total do continente africano.
Postado por: Pedro Hokama, nº12

Relevo Africano


   O continente africano é constituído basicamente por um escudo pré-cambriano de estrutura tabular, muito erodido e com grandes bacias sedimentares (Saara e Congo). Durante a era secundária, a África se separou do continente de Gonduana, do qual também faziam parte a América do Sul, a Austrália, a Índia e a Antártica. No norte, a placa africana formou, ao chocar-se com a placa eurasiática, uma zona de compressão que, durante a era terciária, originou as cordilheiras alpinas situadas dos dois lados do Mediterrâneo. No setor oriental do continente aparece, em contrapartida, um fenômeno de expansão da crosta terrestre, que se manifesta na formação de uma série de falhas tectônicas orientadas de noroeste a sudeste e de nordeste a sudeste. Tais falhas, que compõem o vale do Rift, ou "grande fossa", são a manifestação de um processo incipiente de formação de uma dorsal oceânica, cujo primeiro resultado foi a separação da península arábica e o surgimento do mar Vermelho, durante a era terciária.

                   
         A única cordilheira recente é a do Atlas, situada na zona do Magreb, entre o cabo Bon e a costa atlântica. Esse sistema montanhoso, surgido durante a fase orogênica alpina, consiste em vários alinhamentos separados por vales e planaltos internos, e seu ponto culminante é o monte Tubkhal (4.165m), no trecho mais ocidental.
       Ao sul do Atlas se estende o grande planalto desértico do Saara, com superfície de 8.600.000km2 e altitude média de 450m; as depressões de Qattara (Egito) e Bodelê (Tchad), a bacia do Níger e os maciços de Ahaggar (Argélia), Tibesti (Tchad) e Marra (Sudão) são os acidentes geográficos mais importantes dessa zona, caracterizada por suas paisagens de dunas (ergs), planaltos rochosos (hamada ou tasili) e extensões pedregosas (regs). Ao sul do Sahel, zona de transição para os climas tropicais, fica o planalto do Sudão e, já na zona equatorial, se encontra a bacia do Congo, rodeada ao norte e ao sul por planaltos menores e depressões (Tchad, Nilo, Zambeze, Kalahari), a oeste pelos montes Cristal e, a leste, pelo planalto dos grandes lagos; nessa última região erguem-se os maciços de Uganda, Quênia e Tanzânia, de origem vulcânica, nos quais se localizam as maiores altitudes do continente: o Elgon (4.321m), o Quênia (5.494m), o Ruwenzori (5.119m) e o Kilimanjaro (5.895m). A nordeste do vale do Rift, está o maciço da Abissínia, dividido por uma grande fratura no sentido nordeste-sudoeste.
Postado por: Pedro Hokama, nº12